Os homens erram e a culpa é sempre das mulheres?
publicado: quarta 20 outubro 2010 por Maíra Ribeiro em: Diferenças entre homens e mulheres Mulheres Homens
Ouvimos muitas vezes que as mulheres querem sempre o contrário daquilo que dizem (às vezes é a banal desculpa que alguns homens utilizam para justificar assédios e violência contra as mulheres), como se nós não fossemos, em geral, cientes daquilo que expressamos, como se jogássemos constantemente, fazendo enigmas, para ver quem realmente pode nos entender e compreender.
Assim, frases como “Eu quero um homem sensível”, Eu quero um homem que me cubra de atenção”, “Eu quero um bom rapaz”, “Eu não gosto de sexo selvagem”, etc., etc., seriam apenas os clichés habituais na opinião dos homens, repetidos mais por hábito do que por convicção. E isto os levaria a cometer erros com as mulheres: portanto a culpa dos “erros” deles caem sobre nós. Em última análise, tudo culpa nossa. O círculo se fecha e as contas batem: como se os gestos dentro de um relacionamento, embora juntos por pouco tempo, devam ser planejados e projetados, ao invés do resultado da espontaneidade.
AskMen preparou uma coleção de uma série de erros que os homens continuam a repetir com as mulheres, induzidos por falsas crenças, por sua vez, resultante da falta de transparência do sexo feminino. Você entendeu o giro de palavras? Não!? Bem, saibam que se trata simplesmente um círculo vicioso em que as mulheres são sempre culpadas. Nada mais fácil. Assim como “os pecados dos pais recaem sobre os filhos,” não há nada mais natural do que pensar que “os pecados dos homens recaem sobre as mulheres”. Óbvio, né?
“Erros” como comprar muitos presentes, que ela interpreta como uma manipulação sutil, para esconder ou compensar algum pecado, ou como abordar um sexo muito pacato, onde ela fica entediada a longo prazo, são ações que de acordo com os homens não fazem nada mais do que prejudicar a saúde de um relacionamento, deixando o homem mal visto. Mas realmente ainda estamos neste ponto? Há ainda caricaturas estilizadas do teatro antigo, conhecidas como máscaras, para ditar regras banais, repetitivas e enfadonhas?
Cada par é um microcosmo em si mesmo e os erros, sucessos, felicidade e tristezas são apenas uma análise pessoal de cada um desses micromundos: o que é importante para um casal ou uma pessoa do casal, pode não ser para outro. É quase uma conclusão precipitada, por isso é trivial para mim. Tudo o resto é apenas tédio.
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